quarta-feira, 30 de junho de 2010

"Bravo amigo"



Volta, fica aqui comigo
Quero ser amigo de quem me faz bem!
Olha, demos tantas voltas
Vários desafios me fazem sorrir!

Ele, pobre forasteiro
Sofre em devaneio chorando infeliz!
Trabalha, come sua desgraça
Não renega a raça, perde sua força...

Passageiro, morre derradeiro
O trem descarrilha, sofreu mais um triz!
Eclode, filho de ninhada
Batalha uma prata de forma pirata!

Palmas, muitas gargalhadas
Bêbados nas praças já vagam sem alma!
Ressoa, nesses edifícios
Corta o vento frio o suspiro da dor!

Fita, velo com carinho
Volto a ser sozinho, meu bravo amor!

Por:. Mateus Henrique

domingo, 27 de junho de 2010

"Marche para casa"


Tropas sanguinárias marcham por aqui
Moça estrangeira maqueie o seu porvir

É claro que a dança desperta
nosso charme cultural
E é claro que a moça esperta
dança o nosso Carnaval

Bandas fantasiadas pulam sem parar
Gritos pela praça apitos e palmadas

É claro que morre ligeiro
o suspiro patriota
E é claro que cantam por dinheiro
pobre da moça poliglota




Marche pra casa, marche pra casa já.

Por:. Mateus Henrique

sábado, 26 de junho de 2010

"Longe da avareza"

Um grão de poeira voo
Atingiu a margem do rio
Boiou, afundou,
No fundo com os pedregulhos.

O menino corre descalço
Explora a imensidão verde
Flutuando, rolando,
Descobre as cores da natureza.

O fruto vermelho na árvore
Batendo em todos os galhos
Maduro, livre,
Alimenta a fome dos pássaros.

Um fio, cabelos ao vento
O frescor que a invade
Sonhando, esperando,
Realidade longe da avareza.

Folhas secas se desprendem
Atingem rápido o gramado
Recatadas, agrupadas,
Coberem de vida toda estação.

Raiz, tronco, galhos,
Procurando sempre o Sol.
Nascente, correnteza, riacho,
Simplismente inspiração! 



Por:. Mateus Henrique

domingo, 13 de junho de 2010

"Pausa"

Status que se esvai como o vento
Sentimento recíproco que não se perde na volta
Movimentos que rastreia meus contornos
Maneira nova de te armazenar em mim!
Alguns tempos requerem um gesto truculento
Sei que a distância presupõem sentir falta,
Vou pular os muros que bloqueiam os morros
Flores e pedras atiradas, eu guardei em mim!
Na medida que meu coração é desatento
Eu vou me entregando com a mente mais alta
A primeira lágrima escorre lavando meus passos...
Secando o mar com pano de chão por fim!

O primeiro insentivo, o primeiro arranhão,
De nada valeu já que a sua mão me erguia de novo!
Mas é dificil acolher coraçãos que sentem solidão,
Entrego para o tempo as rédeas do meu destino suntuoso!

Vem vindo um céu azul combatendo os raios,
Os campos estão verdes e as frescuras se repartem.
O sol ainda aquece meu corpo como um agasalho,
E os corpos por outras almas se invadem!












Por.: Mateus Henrique

quinta-feira, 3 de junho de 2010

"Maracujá"

Já admite um gosto sublime tal fruto,
Tonteia e me envolve feito o melhor abraço
O som mais forte que ouço,
O pulsar de um jovem coração!

Desconcerta o tempo e faz tudo tão aleatório,
Aguça meus sentidos e me tira o foco...
Os sentidos mais livres me invadem,
A amizade do peito debaixo de sete chaves!

É tão prazeroso almejar cada vitória,
Passam os segundos, protelo o tempo ao teu lado.
O timbre mais suave que percebo,
O passear da sua voz ao meu redor!

Debaixo da última folha que cair,
Perdendo a avareza, querendo te proteger...
O ponto mais instigante que conheço,
Te estimular a ter gana de viver!

Sorria e dance, pinte o mundo de verde,
A vida foi feita para quem sabe sonhar.
Morango é doce junto ao chocolate...
Sonhos com sabor de maracujá!


Por.: Mateus Henrique

quarta-feira, 2 de junho de 2010

"Instinto desbravador"

Ser gerado na sua fonte,
Alimento que tranquiliza a alma!
Basta seu simples sentido me rodear,
Que eu aprendo a compartilhar o que tenho.
Cada fração de dúvida, se perde na sua razão!
Você é a soma de todos os sentimentos...
O farol, a luz viva, que me guia!

Flutua no vento azul,
Mergulha do alto para as margens,
Preenche as bordas do horizonte,
Balanço sorrateiro que traça rumos
Presença constante em toda natureza.
Define a direção de cada menino...
Incentiva os corações que estão a projetar!

Procuro ser livre com esse instinto,
Sopro que me distância das aflições
Estepe da mente que impulsiona a imaginação,
Estampa de bolso, pretexto ao coração.
Ao tentar te desvendar cometo erros...
Pois sua boa-fé me protege desbravadora!

Já não nego meus traços, tristezas passadas;
Quebrei os muros, desatei os laços fracos.
Eu tropeço, bambeio, sinto dor...
Teu abraço me incentiva a prosseguir,
Simples capricho de todos os errantes.
Revigora meu peito tão marcado...
Maltratado, pela sua força tempestiva!

Acompanhado pelo seu passo forte,
Está minha bandeira estirada por sua misteriosa cor...
Moinho da vida, cartada de sorte,
Certeza indiscreta chamada amor!





Por.: Mateus Henrique