quarta-feira, 17 de março de 2010

"A Fuga"

Não há avisos, não tem prefácio
Dentro das veias ele está a pulsar
Ferve o meu sangue, queima meus lábios
Tão preso no escuro não irá se dispersar


Vital minha espada, luz ofuscada
Anjo sem assas, agoniza até romper
Véu negro da dúvida, lua ensanguentada
Lágrimas pesadas, choro sem prazer

Oh cena boçal, rude criatura

Abraço tão frio, me esconde com torpor
Recolha o sinal, morre a brandura
Me toca tão forte, porteia meu clamor

A fuga, disparada para o norte.
A fuga, sangue vivo a se espalhar.

A fuga, meu cavalo e brado forte.
A fuga, em meu leito repousar!

A fuga!

Por.: Mateus Henrique

sábado, 13 de março de 2010

"Mentiras e desencontros"


Hoje, aqui, cada canto é um lugar escuro

O descompasso acelera o ritmo atual

Pessoas, trilhas, interferem em cada futuro
Manhã alegre e sol recebem um corte desigual


Vou recuar além do cansaço do dia a dia
Meu mundo melódico em versos, sinto-o respirar
Se falhos valores disputam tanta freguesia

Meu caminho faz sentido para quem quiser me amparar


Olho nos olhos dos mesmos, fracos ou perseverantes
Não tenho medo sou forte para lutar
Mentiras e desencontros, percebe-se por aqui!

Por.: Mateus Henrique

terça-feira, 2 de março de 2010

"Verso #2"

Uh uh uh oh oh

Correntes não atam um grande amor
Uh uh uh oh oh
Seus braços me curam toda a dor

Uh uh uh oh oh
Porque trocar farpas comigo?
Uh uh uh oh oh
Se unidos não corremos perigo!

Por.: Mateus Henrique