Não há avisos, não tem prefácio
Dentro das veias ele está a pulsar
Ferve o meu sangue, queima meus lábios
Tão preso no escuro não irá se dispersar
Vital minha espada, luz ofuscada
Anjo sem assas, agoniza até romper
Véu negro da dúvida, lua ensanguentada
Lágrimas pesadas, choro sem prazer
Oh cena boçal, rude criatura
Abraço tão frio, me esconde com torpor
Recolha o sinal, morre a brandura
Me toca tão forte, porteia meu clamor
A fuga, disparada para o norte.
A fuga, sangue vivo a se espalhar.
A fuga, meu cavalo e brado forte.
A fuga, em meu leito repousar!
A fuga!
Por.: Mateus Henrique
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Roberto
ResponderExcluirBelo poema, Moloko! Gostei muito !
viva o estilo gótico do Babyzinho !
ResponderExcluirte amo, gostei bastante.
"Me toca tão forte, porteia meu clamor"
ResponderExcluirRoberto
ResponderExcluirEstou gostando muito da sua evolução. Esse poema tem traços de alta poesia, tem muita expressividade de ritmo com idéia, coisa de poeta de verdade. Que bom ver que ta correndo a passos largos em tão pouco tempo. É isso ai, menino.